Eu, Você e Deus

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Cor do Calvário

A Cor do Calvário Robson Fonseca Não entendo o porquê de tamanha humilhação, Por que põe em seus ombros essa cruz. Não vê que ele foi ferido, ao açoite o levaram, Não vê que esse homem nada fez pra merecer o peso dessa cruz Vê o seu corpo ensangüentado, Quase inerte segue a sina, levado sob vil acusação Vê essa multidão clama sua morte, não entendo o porque Ele precisa suportar a tua estranha indiferença. Vem, vem ver a cena. A cor do calvário, Vem ver a dor que o teu Cristo suportou Sem nada te pedir ele se entregou Não vejo aqueles que o seguiam junto a multidão, Será que eles o abandonaram? Em seus ombros cansados carrega toda culpa, Nunca vi tão grande amor nos olhos de outro Alguém, pouco a pouco, começo a entender Vem, vem ver a cena. A cor do calvário, Vem ver a dor que o teu Cristo suportou Sem nada te pedir ele se entregou Chegando ao Monte do Calvário, Contemplei a cena, jamais eu irei esquecer Vi o meu Cristo abrir os braços, Ser jogado no madeiro se dando pra morrer Agora posso ver a minha culpa, posso ver que foi o meu pecado A cruz que ele carregou em seus ombros coloquei, fui eu quem o feri, fui eu quem o preguei e o abandonei Vem, vem ver a cena. A cor do calvário, Vem ver a dor que o teu Cristo suportou Sem nada te pedir ele se entregou Eu fui o culpado FONTE: http://letras.terra.com.br/robson-fonseca/716170/ com imagens obtidas em pesquisa via Google

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